quinta-feira, 5 de março de 2009

A maldita compreensão!

Que vontade de gritar! Que vontade de correr! Que vontade de falar na sua cara ou no espelho que estou aqui e quero conversar e que preciso de você agora, mas você está cansado, ou ocupado, ou feliz demais, ou triste mais que o suficiente e não pode agora! E eu não falo, guardo pra mim e sou compreensiva, ou estou tentando ser, ou serei um dia. Nos filmes água com açúcar e nas novelas globais sempre existe uma esposa, uma namorada ou uma amiga compreensiva e que coloca os pratos a mesa e os retira e os lava e depois ainda está disposta a ouvir, a dar colo, a fazer amor e a entender, e na minha vida não é assim, eu não sou assim! Aí me pego pensando: "será que não nasci pra ser compreensiva?" ou "será que nunca conseguirei ser compreensiva?" ou ainda "preciso ser compreensiva?". E não encontro resposta. Estou tentando e escuto da psicóloga, da minha mãe, dele que a compreensão está e pode ser boa pra mim e pra gente e pro mundo. Mas e se eu não conseguir ser sempre assim? Não serei boa pro mundo, nem pra mim, nem pra você? E se eu conseguir será que vou ser completa? AHHH, MALDITA COMPREENSÃO!

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